sábado, 22 de dezembro de 2012

Águas Vivas

A água-viva é provavelmente uma das criaturas mais estranhas e misteriosas que você poderá encontrar. Com seu corpo gelatinoso e seus tentáculos bamboleantes, ela se parece mais com algo de um filme de terror do que com um animal de verdade. Mas se conseguir deixar a estranheza de lado, e o fato de que se você chegar muito perto de uma água-viva resultará em uma ardência terrível, irá descobrir que ela é muito fascinante. A água-viva existe há mais de 650 milhões de anos e é representada por milhares de espécies diferentes, sendo que novas espécies são descobertas a todo o momento.
Neste artigo, vamos aprender tudo sobre esses misteriosos animais e descobrir o que fazer se você cruzar com um urticante tentáculo de água-viva.
Uma colônia de água-viva
Imagem cedida por Kevin Connors /MorgueFile
As águas-vivas são animais marinhos, que variam de tamanho, podendo medir de menos de 2,5 cm a cerca de 2m, com tentáculos chegando até a 30,5 m de comprimento. Embora muitas sejam planctônicas, ou seja, sua locomoção depende da mercê das correntes ou é tão limitada que não podem vencê-las, algumas água-vivas conseguem nadar lançando um jato de água.
A água-viva faz parte do filo dos Cnidários, (da palavra grega "urtiga que queima") e da classe dos Cifozoários (da palavra grega "xícara ou taça", referindo-se ao formato do corpo da água-viva). Todas as espécies dos cnidários têm uma boca no centro do corpo, e envolvida por tentáculos. Outros cnidários, parentes da água-viva incluem corais, anêmonas do mar e a caravela-portuguesa.
A água-viva é composta por cerca de 98% de água. Se ela encalhar na praia, praticamente irá desaparecer à medida que a água evaporar. A maioria é transparente e tem o formato de um sino. Seu corpo tem simetria radial, o que significa que os membros se estendem de um ponto central como os raios de uma roda. Se você cortar uma água-viva pela metade em qualquer ponto, sempre terá partes iguais. Ela tem um corpo muito simples: não possui ossos, cérebro nem coração. Para ver a luz, detectar odores e se orientar, a água-viva tem nervos sensoriais rudimentares na base de seus tentáculos.

Tartarugas



A tartaruga-verde, uruanã ou aruanã (Chelonia mydas) é uma tartaruga marinha da família Cheloniidae e o único membro do género Chelonia.[1]A espécie está distribuída por todos os oceanos, nas zonas de águas tropicais e subtropicais e de qualquer altitude do mundo, com duas populações distintas no Oceano Atlântico e no Oceano Pacífico[2]. O nome tartaruga-verde deve-se à coloração esverdeada da sua gorduracorporal.
A tartaruga-verde é uma tartaruga marinha com um corpo achatado coberto por uma grande carapaça em forma de lágrima e um grande par denadadeiras. É de cor clara, exceto em sua carapaça onde os tons variam do oliva-marrom a preta, no Pacífico Oriental. Ao contrário de outros membros de sua família, como a tartaruga-de-pente e a tartaruga-comum, a tartaruga-verde é principalmente herbívora. Os adultos geralmente habitam lagoas rasas, alimentando-se principalmente de diversas espécies de ervas marinhas[3].
Como outras tartarugas marinhas, as tartarugas-verdes migram longas distâncias entre as áreas de alimentação e as suas praias de incubação. Muitas ilhas em todo o mundo são conhecidas como Ilha das Tartarugas por causa da nidificação das tartarugas-verdes em suas praias. As tartarugas fêmeas saem para as praias e põem ovos em ninhos que escavam durante a noite. Mais tarde, filhotes emergem em direção à água. Aqueles que sobrevivem alcançam a maturidade sexual ao fim de vinte a cinquenta anos e vivem até 80 anos em liberdade[2].

Estrelas do mar



Como todos os caladificanicos, as estrelas–do–mar são animais marinhos. O seu corpo pode ser liso, granuloso ou com espinhos bem evidentes, apresentando cinco pontas ocas, chamadas braços. O corpo é duro e rígido, devido seu endoesqueleto, e pode ser quebrado em partes se tratado rudemente. Apesar disso, o animal consegue dobrar-se e girar os braços quando passeia ou quando seu corpo se encontra em espaços irregulares entre rochas ou outros abrigos. O corpo das estrelas do mar tem simetria pentarradiada.
As estrelas–do–mar podem ter entre alguns centímetros e um metro de diâmetro (Pycnopodia). Estes animais movem-se usando a retracção e a distensão dos seus pés ambulacrários. A respiração do animal se da através de trocas gasosas pelos pés ambulacrários e sua reprodução é feita sobretudo através da regeneração, ou seja, se um dos braços desse animal for cortado pode desenvolver uma estrela do mar nova. Se a reprodução for sexuada, a estrela do mar tem um estado larvar. As estrelas do mar não possuem lanterna de Aristóteles e por isso não podem mastigar os alimentos. Para se alimentar lança o estômago pela boca, localizada em sua face oral localizada na parte inferior. É dotada de sistema digestivo completo, e o seu ânus localiza-se na parte superior; proximamente encontramos uma placa madreporita, que atua como um captador de água, necessária para o funcionamento do sistema ambulacral ou sistema hidrovascular.

sexta-feira, 21 de dezembro de 2012

Betta splendens


Betta splendens é um peixe originário do Sudeste Asiático (Indochina) da família Osphronemidae. O Betta também é conhecido como peixe de briga siamês (Brasil) ou Combatente (Portugal) devido à sua agressividade contra peixes da mesma espécie. Esta agressividade verifica-se predominantemente entre machos da espécie, de modo que, um macho colocado junto a peixes de espécies dóceis convive sem problema. Por outro lado, se colocadas em aquários pequenos, mesmo as fêmeas se tornam agressivas, com uma delas, geralmente a maior, assumindo o papel dominante e agredindo as demais. 
Na sua forma selvagem os Bettas apresentam uma coloração discreta (cor acastanhada) que se confunde com o meio ambiente e com alguns tons de vermelho e azul nas barbatanas, são menores e menos agressivos que as formas domésticas. Na natureza podem ser encontrados nas bermas dos campos de arrozais, regatos, e pequenos lagos. O sistema social desta espécie é um sistema territorial em que durante a época de reprodução (época das chuvas) os machos defendem um território formado em redor de um "ninho-bolha", que eles próprios constroem e mantém. As fêmeas visitam os machos que as cortejam até estas libertarem os ovos. Em seguida e após a fertilização, os machos colocam os ovos no ninho e expulsam as fêmeas do território.

Cobras Aquáticas





As cobras aquáticas são o tipo de cobra que nós conhecemos popularmente por cobra d’água. As cobras d’água também designam qualquer tipo de cobra que passam uma significante parte do tempo dentro ou perto de regiões com água fresca. Elas não devem de maneira alguma ser confundidas com as cobras do mar, que vivem somente em ambientes marinhos.Todas as cobras sabem nadar. Elas usam a tensão superficial da água para deslizar e podem levantar de ¼ a 1/3 de seu corpo na superfície da água. Algumas cobras estão mais propensas a ser encontradas próximas a água.Uma cobra na terra pode apenas dar o bote numa distância que chega a metade do comprimento de seu corpo. Uma cobra na água não tem uma superfície sólida para se apoiar para dar o bote, por isso seu ataque enquanto ela está nadando é extremamente limitado.Cobras preferem fugir ao invés de lutar. Mas se elas se sentem ameaçadeas ou acuadas, ou se elas são acidentalmente pisadas ou provocadas, uma cobra d’água (venenosa ou não venenosa) não vai recuar.

sexta-feira, 25 de maio de 2012

leão marinho

O leão-marinho é um mamífero que vive em regiões de baixas temperaturas e alimenta-se principalmente de peixes (como o cherne e o arenque) e de moluscos.
Os leões-marinhos receberam este nome pois nos machos apelagem é diferente da das fêmeas: eles têm uma espécie de juba, como os leões. Além disso, como eles têm um rugido grave, acabaram sendo chamados de "leão".
É um animal pluricelular.
A gestação de uma leoa-marinha dura em torno de 12 meses. Os filhotes chegam a medir 40 cm e, pelo fato de nascerem em terra, só aprendem a nadar depois de 2 meses de vida.
Os leões-marinhos já estiveram muito próximos da extinção. Entre 1917 e 1953, mais de meio milhão desses animais foi abatido por caçadores em busca de sua gordura e de seu couro, usado sobretudo na confecção de casacos. Com a proibição da caça, esses animais, que chegam a pesar 300 quilos e a atingir 3 metros de comprimento (fêmea 140 kg e os machos 300 kg), começaram a se recuperar. Mesmo assim, ainda sofrem com a poluição das águas e, principalmente, com a pesca realizada com redes. Seus maiores predadores são o homem, as orcas, e os tubarões.
Existem várias espécies de leões-marinhos. Algumas espécies são domesticadas pelos jardins zoológicos de todo o mundo para realizarem espetáculos de animação. Leão-marinho-da-patagônia, e leão-marinho-da-califórnia são exemplos de espécies que podem ser domesticadas.

peixes espada

O Peixe-espada (Trichiurus lepturus) é um peixe teleósteo, perciforme, da família dos triquiurídeos, das regiões tropicais e temperadas dos oceanos.
Chega a atingir até 3,5 m de comprimento, possuindo corpo alongado com a cabeça cônica e a cauda pontiaguda (semelhante a uma espada), boca prognata com fortes dentes, nadadeira dorsal inteiriça e anal com espinhos. É muito encontrado no comércio e também na pesca esportiva.
Como o atum,o peixe-espada pertence ao grupo dos peixes azuis, que possuem maior quantidade de gordura ômega-3, parecida com a vegetal, de tão saudável. A carne deles também contém mais selênio do que a dos peixes brancos.
O espadarte é por vezes chamado erroneamente de peixe-espada.